Os servidores federais estão em negociação com o governo federal há um bom tempo, com essa situação se prologando, os representantes públicos federais, convocou uma greve para a última quarta-feira (3/4), em reação à proposta de reajuste salarial zero em 2024.
Alguns trabalhadores já aderiram à paralisação e a expectativa é de novas adesões ao movimento durante este mês. Desta vez, o foco são os profissionais da educação básica, podendo se estender, em até duas semanas, para outras áreas.
O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação (03/04), ocorreram reinvindicações importantes como, a luta pela defesa e valorização dos profissionais: além de pedir reajustes consideráveis depois de sofrerem com cortes de mais de 34%, e retrocessos em portarias e normas nos governos anteriores.
Segundo o sindicato: “ As negociações com o governo por recomposição salarial se arrastam há oito meses. O funcionalismo federal tem se mostrado aberto a negociar, mas o governo insiste em congelar os salários por mais um ano. ”
Já tem manifestações marcadas para os próximos dias 16, 17 e 18 de abril.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), está com apenas um plano de correção, que é a elevação no auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil; no valor per capita referente ao auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; e no auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.
No último dia 28/02 o MGI informou em reunião com os representantes federais, que pretende aplicar o aumento em duas parcelas nos subsequentes anos de 2025 e 2026, isso, após a aplicação do índice de 9% em 2023. “Com essa proposta, mais os 9% de aumento já concedidos no ano passado, os servidores terão um reajuste acumulado nos 4 anos de mais de 18%”, detalhou a pasta.
Uma nova reunião será marcada no mês de junho. O plano do governo federal é ajudar aqueles com proventos mais baixos. Ademais, está em análise um ajuste linear, o que significa que todos os servidores receberão o mesmo valor, porém com impactos diferentes.