O governo federal oficializou, na sexta-feira (22/12), uma proposta de reajuste salarial para os servidores públicos federais. Em documento encaminhado às entidades sindicais que compõem a Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), a Secretaria de Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, propôs uma correção de 9%, em duas parcelas, sendo a primeira em maio 2025 e a segunda em maio de 2026.
O secretário de Relações de Trabalho, José Lopes Feijóo, explicou que foram enviadas às entidades sindicais as respostas do governo para as demandas que foram apresentadas neste ano. Para 2024, o governo ofereceu melhorias em benefícios como vale-alimentação e reajustes de auxílio-creche e auxílio-saúde.
“A proposta econômica que foi feita: passar o vale-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil, acrescentar ao auxílio-creche 51% de reajuste (de R$ 321 para R$ 484,90) e o mesmo reajuste 51% para o auxílio-saúde (de R$ 144 para R$ 215). Para recomposição salarial de 2025 e 2026, 9%, distribuídos em duas parcelas de 4,5%”, detalhou o secretário.
Benefícios
Na reunião da Mesa de Negociação Permanente, realizada na segunda-feira (dia 18/12), o secretário já havia sinalizado que a preocupação central do governo é promover maior isonomia remuneratória.
“É uma proposta que busca maior equilíbrio entre os menores e as maiores remunerações. Estamos em busca de maior proporcionalidade, ao atuarmos contra as disparidades existentes”, esclareceu Feijóo.
Com os novos valores propostos nos benefícios, a partir de maio de 2024, servidores com as menores remunerações do serviço público federal que recebem, simultaneamente, os três benefícios (alimentação, saúde e creche) passarão a auferir aumento na remuneração total que chega a 23%.
Para os que recebem R$ 15 mil e também têm os três benefícios, por exemplo, o acréscimo total na remuneração alcançará 5,1%.
